Acupuntura

As Origens
 

Para descrever o procedimento utilizado pelos médicos chineses, um clérigo europeu criou, no século 17, a palavra Acupuntura, reunindo as raízes latinas acus (agulha) e punctum (puncionar). A palavra se refere à inserção de agulhas através da pele, para produzir um efeito terapêutico, mas não traduz diretamente o nome original do método terapêutico. As palavras chinesas Zhen Jiu, nome chinês da especialidade médica da medicina tradicional chinesa, se traduzem por Agulha e Moxa, não contendo o ato de puncionar. A palavra moxibustão, usada no Ocidente para designar o uso da queima de preparação de folhas secas da planta Artemísia sinensis associado à Acupuntura, vem do nome japonês da planta, mogusa.

 Com toda a sua antigüidade, a Acupuntura permanece contemporânea. Descrita por viajantes e cientistas europeus desde o século 16, é usada no Ocidente desde o século 19, expandindo-se na década de 1930, e se difundindo em grande escala a partir dos anos 70. Desperta cada vez mais interesse, reforçado pelas demonstrações dos seus efeitos terapêuticos, e pelas suas importantes contribuições para uma ampliação dos horizontes da biologia e da medicina.

Embora na definição da Acupuntura a agulha seja uma condição necessária, observou Lorenz, esta não é uma condição suficiente, assim como o bisturi não dá uma idéia adequada do que seja a cirurgia. Isto é, sensu strictu, Acupuntura significa o método terapêutico, mas a sua prática pode estar vinculada aos fundamentos teóricos peculiares, meios semiológicos, propedêuticos e diagnósticos que dirigem a execução do tratamento no contexto da medicina tradicional chinesa, ou pode ser baseada em outros parâmetros, que incluem conceitos de fisiopatologia e de terapêutica modernos, ou que combinam os dados iniciais estabelecidos pelos chineses, e mais a abordagem contemporânea.

 

 

Livro acupuntura-classica-chinesa.pdf (1394224)

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